Na última segunda-feira, 10 de maio, um novo salto foi dado em relação às agressões do estado sionista de Israel contra o povo palestino com bombardeios criminosos à Faixa de Gaza com mais de 20 mortos, entre os quais nove crianças.
A tensão se intensificou em Jerusalám, pela manhã, em meio a um bloqueio de manifestantes palestinos que protestavam contra uma marcha sionista, que comemorava a ocupação e anexação do território palestino de Jerusalém, realizada em 1967. Mais uma provocação contra o povo palestino. Esta provocação se dá no marco de sua celebração religiosa anual, o Ramadã, em que as e os palestinos há dias tentam chegar à esplanada da Mesquita Al-Aqsa, que é considerado o terceiro lugar sagrado do Islam. Israel proibiu o acesso palestino à esplanada das mesquitas com o falso argumento de “cuidado sanitário”, quando o estado sionista e racista nega vacinas ao povo palestino.
A criminosa repressão às e aos palestinos, que tentavam chegar à mesquita, levou a cerca de 300 feridos e hospitalizados nos confrontos com a polícia israelense.
A tensão se agravou durante a noite de segunda-feira, 10, quando se produziu um novo bombardeio à Faixa de Gaza pelo exército sionista. Israel justifica o ataque como resposta ao lançamento de mísseis de Gaza por parte do Hamas, sobre o território israelense. O Hamas havia advertido que devia ser interrompida a repressão da polícia israelense em seu ataque contra os palestinos que buscavam congregar-se na mesquita.
A ocupação sionista pretende dar novos passos, com o anexo da Cisjordania, deixando centeneas de milhares de palestinos em meio ao campo de batalha, sofrendo a repressão, bombardeios e despejos. Isto tem que parar.
Os povos do mundo devem se levantar em apoio e solidariedade ao povo palestino, denunciar a ocupação sionista do Estado racista de Israel que conta com o apoio completo do imperialismo ianque. O governo de Biden repudiou as ações solidárias do Hamas, mas ignorou a criminosa repressão do sionismo sobre milhares de palestinas e palestinos que, há uma semana, tentavam chegar em sua mesquita.
Unidade Internacional de Trabalhadoras e Trabalhadores (UIT-CI)